O ESPÍRITO SANTO DE DEUS

É bom saber que ele não apenas trabalha em mim, mas trabalha comigo.*.¸¸.·´¨`Sandra Campos*.¸¸.















quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Investimento emocional


”É possível haver ricos morando em favelas e miseráveis morando em palácios”. Foi assim que Augusto Cury lembrou o fato da riqueza financeira não ser primordial para a felicidade do ser humano. Segundo o autor, quando os pais investem emocionalmente em seus filhos, criando uma ”conta bancária emocional”, solidificando valores e ensinando-os a reconhecer a riqueza nas pequenas coisas, estas crianças têm grandes chances de se tornarem pessoas maduras psicologicamente e felizes, mesmo sem posses de grande valor financeiro. ”O território emocional pode ser irrigado por alguns princípios psicológicos, entre eles, o treinamento da sensibilidade, da capacidade de fazer das pequenas coisas um espetáculo aos olhos. Se as crianças aprendem este fenômeno, esta ferramenta, aos poucos, quando crescerem, vão fazer muito do pouco. Caso contrário, ainda que sejam filhos de pais abastados, se elas se submetem ao regime de ter cada vez mais, (…) farão pouco do muito e serão escravas do único lugar que deveriam ser livres e emprobrecerão o único lugar no qual deveriam ser ricas: o território da emoção. Então, o território da emoção é o ambiente psíquico que pauta a sua agenda por fenômenos que ultrapassam o limite da lógica, da matemática numérica”, afirmou.
A correção pública e o elogio em secreto também foi um importante ponto levantado por Dr. Augusto em sua palestra. Segundo o palestrante, a exposição do erro de um aluno por seu professor ou de um filho por seus pais, pode dar aberturas para a evolução de traumas que, se não forem tratados, perduram pelo resto da vida do ser humano, impedindo o desenvolvimento de sua personalidade. Essas ”brechas emocionais” são chamadas pelo profissionais de ”janelas killer”. Citando a solução para corrigir tal erro, o psicoterapeuta lembrou do Mestre dos Mestres: Jesus Cristo. ”Quando o mestre dos mestres, Jesus, anunciou que ia ser traído, ele não expôs publicamente Judas Iscariotes. Ele deu um pedaço de pão ao discípulo e disse-lhe: ‘o que você tem de fazer, faze-o depressa’, ou seja, ele protegeu a emoção e mostrou a Judas que não tinha medo de ser traído. Sabe qual era o medo dEle? ‘Eu tenho medo de perder um amigo’. Por isso que no jardim do Getsemâni ele disse: ‘Amigo, para que vieste?’. JESUS ELOGIAVA EM PÚBLICO E CORRIGIA EM PARTICULAR”, salientou.
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Trecho de palestra de Augusto Cury - Psicoterapeuta e escritor. Sobre cuidados necessários para alcançar uma maturidade emocional e psicológica